Vitória Régia..

                                   O Espetáculo

A lenda é retratada de forma contemporânea e poética tendo como cenário um imenso espelho d´agua, projeções e efeito de chuva no palco

O espetáculo inspira-se

na lenda da Vitória Régia que conta a história de Naiá, uma Índia, uma deusa, que se apaixona por Jaci, a lua. Um amor impossível que faz com que ela se transforme e mergulhe em águas profundas.

Esse mito traz à tona, de maneira poética, um momento muito importante no universo feminino quando para se tornar mulher ela precisa fazer uma travessia, precisa entregar a sua juventude, como se deixasse o reino do submundo, para alcançar um novo universo.

Uma maturidade, um processo que se constrói e reconstrói ao longo da vida, no qual ela pode morrer para alcançar o seu amor e quem sabe, se tornar estrela.

O espetáculo apropria-se do mito para representar situações vividas por diversas gerações e sentimentos como paixão, ilusão, autoconhecimento, busca de um sentido para a existência, conectando-se com as pessoas da plateia em torno dessa bela história de amor.

Kiko Caldas, diretor artístico da Cia K assina a direção do espetáculo e conta que a encenação utiliza diversos recursos cênicos para compor a atmosfera do espetáculo como um enorme espelho d’água, efeitos de chuva, danças aéreas, jogos de luzes, imagens projetadas e uma trilha sonora composta especialmente para o espetáculo.

Aqui, um outro ,Espetáculo da Cia K

“Competência, Talento de um trabalho Majestoso e Magnífico… Mágico.. Uma Obra de arte, perfeita em tudo..Uma preciosidade, indescritível e Imperdível”

 Diz Mauro Voigt

A Arte, a História e a Cultura se apagam… 

por Mauro Voigt

Museu Nacional do Rio de Janeiro

Oferecido por um rico comerciante(traficante de Escravos) à família real portuguesa quando esta chegou em 1808 ao Rio de Janeiro para escapar às tropas napoleónicas, o Palácio de São Cristóvão foi residência de D. Maria I até à morte em 1816 e de D. João VI até regressar a Lisboa em 1821.

Lá viveu D. Pedro I do Brasil (IV de Portugal) e lá nasceu a nossa D. Maria II, além de D. Pedro II do Brasil, ambos filhos da imperatriz Leopoldina, uma Habsburgo.

Um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro. Situado na Quinta da Boa Vista, o edifício alberga uma vasta coleção museológica, desde arte indígena a meteoritos e a um importante espólio de egiptologia, mas destaca-se também por ter sido residência dos Bragança no Brasil, tanto no período colonial até 1822, como depois já da independência até à proclamação da república em 1889.

Na Sala do Trono havia mobiliário e objetos vários que pertenceram à família real, depois imperial.

Mais antiga instituição histórica do país, o Museu Nacional do Rio foi fundado por D.João VI, em 1818.

É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com perfil acadêmico e científico. Tem nota elevada por reunir pesquisas raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.

 No acervo, com cerca de 20 milhões de itens, havia diversificação nas peças, pois reunia coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. Havia, ainda, uma biblioteca com livros com obras raras.

Parte das obras Relíquias do Museu Nacional

1. Luzia

Entre os itens provavelmente destruídos pelo fogo, está uma das principais atrações do museu: o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil, batizado de Luzia.

Descoberto em 1974 pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire, em Minas Gerais, teria 11.300 anos.

2.Sala dos dinossauros

Um dos grandes destaques da coleção de paleontogia é o esqueleto Maxakalisaurus topai, o primeiro dinossauro de grande porte a ser montado no Brasil. A ossada também foi encontrada em Minas Gerais.

3. Meteorito Bendegó

A coleção conta ainda com o meteorito Bendegó, encontrado em Monte Santo, na Bahia, em 1794. Com 5.260 kg, a peça está na instituição desde 1888.

Por se tratar de um objeto metálico pesado, pode ser um dos poucos itens do museu que tenha sobrevivido às chamas.

4. Caixão de Sha Amun en su

Com mais de 700 peças, a coleção de arqueologia egípcia do Museu Nacional é considerada a maior da América Latina e a mais antiga do continente – com múmias e sarcófagos.

O caixão de Sha Amun en su é uma das atrações mais populares da seção. Trata-se de um presente que Dom Pedro 2º recebeu, em 1876, em sua segunda visita ao Egito.

5. Trono de Daomé

Outra raridade do acervo é o trono do rei africano Adandozan (1718-1818), doado pelos embaixadores do rei ao príncipe regente Dom João 6º, em 1811.

6. Coleção de arqueologia clássica

Uma das coleções mais valiosas do museu é a de arqueologia clássica, composta por 750 peças das civilizações grega, romana e etrusca.

Devido ao tamanho e ao valor, foi considerada o maior do gênero na América Latina.

“Fagulhas e cinzas
Foi no que se transformou nossa história. O palácio de São Cristóvão ardeu em chamas! Nem a família real, nem a imperial com o culto Dom Pedro II puderam salva- lo.
Seus duzentos milhões de itens que o palácio, agora transformado em museu abrigava, viraram fumaça e foram passear ao vento, levando consigo, nossa história, a identidade, a pesquisa, a educação e tanto mais. Toda a erudição e amor á ciência de Dom Pedro II ,não puderam prever que tamanho tesouro, fosse transformado em fumaça pela cobiça humana e…

o descaso pela cultura do Brasil, da América Latina e do Mundo.”

diz Mauro Voigt

 Victor Brecheret

Artista único em sua linguagem Victor Brecheret povoa São Paulo com seu legado artístico.

Em sua obra podemos sentir a herança da era do “art deco” , da era modernista.

O resultado é uma obra vasta composta de esculturas exuberantes, ricas, diria-se majestosas.

Neste documentário a seguir aprendemos, mais sobre excepcional  artista ,e sua herança à São Paulo

por Mauro Voigt

“Zenner Dancer” !

Este filme de 2012, baseado numa estória real é uma benção à humanidade.

Dos diretores turcos  Mahet Binay e Caner Alper , que na vida real , são casados.

Não necessita dos recursos e técnicas da sétima arte, pois seu conteúdo se sobrepõe a todo o resto, à tudo absolutamente. Questionamento sério, não só nas sociedades islâmicas, mas a toda a raça humana.

Belo, não pela fotografia ou recursos pictóricos, mas por conter vida própria. Divino por falar de amor e aceitação. Se não viu ainda, veja! Se já viu, Reveja!

Belamente fotografado, essa história de amor e amizade entre 3 homens gays na sociedade repressiva turca tem uma bela direção e também excelentes atores. O filme mostra belas locações em Istambul, e mostra de forma lúdica e também realista a triste realidade dos que tem medo de se expor, vivendo de fachada. A cena no alistamento militar é antológica.

Reveja e observe como anda o preconceito ao seu redor. Em nome do direito de ser o que quiser ser e ser respeitado. Imperdível.

clique na foto e veja o trailler

 Arte por Mauro Voigt

Michelangelo Merisi da Caravaggio,

Michelangelo Merisi da Caravaggio, pintor renascentista ficou conhecido pelo nome da localidade onde sua familia se instalou após seu nascimento em Roma. Caravaggio!

                           “Medusa”
Inteligente, observador e incrivelmente talentoso, construiu sua carreira sempre acompanhando os melhores pintores de sua época.

           ” Descanso na Fuga para o Egito”

 

As características de suas pinturas são o brilhantismo no domínio do “claro e escuro”, em que nunca foi igualado por nenhum outro artista e por sempre estar presente a forma de “nós” no panejamento das personagens retratadas em suas obras. A razão para isto é totalmente desconhecida.

Um dos pintores mais geniais de todos os tempos, toda sua obra é riquíssima em detalhes e simbologias. Como tantos de sua época seus protetores, mecenas e clientes são em sua maioria pertencentes ao clero católico, haja visto que pouquíssimos trabalhos seus não sejam de temas religiosos

                                                      “Narciso”

 Aparece em suas telas, quase sempre em auto-retrato representando algum personagem dos temas por ele escolhidos. Além disso, são na maioria das vezes pessoas do povo e outros pintores menores, os modelos por ele escolhidos para serem pintados.

                   ” Rapaz com cesto de frutas”

                                  ” Baco”

 

Um seu amigo pintor é retratado como personagem em sua pintura inúmeras vezes, o que pode levar a pensar no grau de intimidade dessa amizade.

                          ” os Músicos”

Sua arte é eterna, servindo constantemente de inspiração icônica para diversas outras formas de arte atuais como fotografia e produção videográfica. Talento imenso que certamente estará presente em todas as eras por virem.

 Mauro Voigt

Dois gênios da Arte

Dali e Disney decodificam o Surrealismo nesta obra belíssima.

Assista e sonhe! Viaje, saboreie e se apaixone.

Encante-se!

Por Mauro Voigt

Heinrich Lossow

Alemanha 1843- 1897

foi um pintor e ilustrador de gêneros alemães . Ele era um prolífico pornógrafo em seu tempo livre. 

suas obras retratam seu aspecto erótico… e as vezes levava suas obras para um Cenário homossexual, mas na sua maioria, o erotismo, nas suas horas vagas de ilustrador, fazia contemplar o melhor de suas obras.

Independente de Dogmas e preconceitos, sua obra para época , era visionária, e extremamente além de seu tempo.

numa profusão de cores.. arrebata as almas num cenário único e despojado de moral.

Arte de Reciclar